Nas suas entrelinhas
entrelinhas
suas em-três-linhas
Wednesday, September 17, 2008
Não tarde a chegar
Quem fim levaram todas as cores e flores?
Que esses longos dias de setembro não se esqueçam de passar por mim
e a primaveira não tarde a chegar...
Que esses longos dias de setembro não se esqueçam de passar por mim
e a primaveira não tarde a chegar...
Tuesday, September 9, 2008
Sem título
Amanheceu, parecia que o dia acordara depois dela.. tudo mais lento que o normal.. com "delay" diante dos seus sentimentos. Ela olhou pela janela embassada o tempo cinza que fazia lá fora. Despretenciosa, colocou uma roupa qualquer e saiu levando apenas as chaves de casa em seu bolso esquerdo.
Em dia chuvoso as pessoas ficam meio eufóricas, dispersas com seus guarda-chuva em meio a multidão de tantos outros que se esbarram a toda hora. Mas ela não.. ela não carregava nada em suas mãos e andava calmamente por entre aquelas pessoas que mais pareciam formigas carregando suas folhas para servir de alimento para o inverno que estava para chegar em dias, tamanha a pressa que elas tinham ao chegar ao seu destino sem se molharem muito. Ela: a cigarra.
Hoje não queria proteção alguma, queria vulnerabilidade.. queria sentir a água gelada bater em seus braços. Queria ser terra, deixando as gotas entranharem por si como se a limpasse de tudo e levasse, ao escoar as lágrimas junto da água em seu rosto, tudo que a aflingia..
Saiu sem destino, sem saber se iria voltar.. porém ali no meio de tantas pessoas que estavam protegidas da chuva porém perdidos.. ela era a que mais se encontrava.
Em dia chuvoso as pessoas ficam meio eufóricas, dispersas com seus guarda-chuva em meio a multidão de tantos outros que se esbarram a toda hora. Mas ela não.. ela não carregava nada em suas mãos e andava calmamente por entre aquelas pessoas que mais pareciam formigas carregando suas folhas para servir de alimento para o inverno que estava para chegar em dias, tamanha a pressa que elas tinham ao chegar ao seu destino sem se molharem muito. Ela: a cigarra.
Hoje não queria proteção alguma, queria vulnerabilidade.. queria sentir a água gelada bater em seus braços. Queria ser terra, deixando as gotas entranharem por si como se a limpasse de tudo e levasse, ao escoar as lágrimas junto da água em seu rosto, tudo que a aflingia..
Saiu sem destino, sem saber se iria voltar.. porém ali no meio de tantas pessoas que estavam protegidas da chuva porém perdidos.. ela era a que mais se encontrava.
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